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-Em
80 anos aconteceram 18 edições de Copas do Mundo. O Brasil
participou de todas, conquistando cinco títulos. Em 92 jogos, foram
64 vitórias, 14 empates e 14 derrotas. A equipe marcou 201 gols
e sofreu 84. Esses ótimos números passaram pelos pés
de 94 jogadores. Todos eles foram importantíssimos para as conquistas,
mas alguns se sobressaíram. Aí vai a lista, destes jogadores
que foram fundamentais para que a seleção brasileira se
tornasse a maior potência do mundo no futebol.
10 – TAFFAREL:
disputou três Copas do Mundo pela seleção brasileira.
Em 90, esteve na Itália, em 94 nos Estados Unidos e em 98 na França.
Nos gramados americanos, ele ajudou a quebrar o jejum de 24 anos sem títulos
do Brasil. Depois de sofrer apenas três gols durante todo o torneio,
o camisa 1 defendeu a cobrança do italiano Massaro na disputa por
pênaltis que decidiu aquele mundial. Depois da defesa, Dunga converteu
seu chute e Baggio isolou sua cobrança para felicidade brasileira.
Taffarel disputou 18 partidas
de Copa.
Venceu 12 jogos, empatou três e perdeu outros três, sofrendo
15 gols.
9 – CAFU:
Apenas um jogador na história disputou três finais de Copa
do Mundo seguidas. Marcos Evangelista de Moraes, o Cafu, esteve em campo
nas decisões de 94, 98 e 2002 e ainda jogou a Copa de 2006. Ele
conquistou os títulos de 94, nos Estados Unidos, e 2002, na Coreia
do Sul e no Japão. Nos campos americanos, o jogador era reserva
de Jorginho e teve seu grande momento ao substituí-lo na decisão,
quando o camisa 2 se lesionou. Na Ásia, o lateral era o capitão
brasileiro e o atleta mais velho do grupo com 32 anos.
Sua experiência e liderança foram fundamentais. Ele disputou
20 jogos pelo Brasil em Copas conquistando
16 vitórias, um empate e três derrotas, mas nunca marcou
um gol.
8 – DUNGA:
foi “crucificado” pela eliminação brasileira
na Copa de 90, na Itália, na derrota por 1 a 0 para a Argentina.
Segundo seus críticos, o volante deveria ter impedido Maradona,
antes que ele passe o passe para Caniggia marcar. Em 94, nos Estados Unidos,
ele deu a volta por cima. Depois de herdar a braçadeira de capitão
de Raí no terceiro jogo, contra a Suécia, o jogador assumiu
um papel importantíssimo.
Liderou a equipe dentro e fora de campo, roubando bolas, dando broncas
e passes para gol. Em 98, voltou a ser o capitão brasileiro, mas
ficou com o vice-campeonato na França. Dunga esteve em campo com
o Brasil em Copas 18 vezes,
nas quais venceu 12, empatou três e perdeu outras três. Ele
nunca marcou um gol.
7 – JAIRZINHO:
O atacante Jairzinho, foi o camisa 7 do Brasil no título de 70,
no México. Naquela Copa, o ‘Furacão’, como era
apelidado, fez gols em todas as partidas do torneio. Foram seis no total.
Seis gols importantíssimos para a conquista do tricampeonato, como
o único da vitória brasileira contra a Inglaterra, ainda
na fase de grupos, no dia 7 de junho. Jairzinho ainda esteve com a seleção
na Inglaterra, em 66 e na Alemanha,
em 74. Em 16 jogos, foram dez vitórias, dois empates e quatro derrotas.
O artilheiro marcou 9 gols.
6 – ROMÁRIO:
é um dos maiores atacantes de todos os tempos do futebol mundial.
Esteve apenas em duas Copas, sendo uma como reserva.
Na Itália, em 90, Romário só entrou em campo na última
partida da fase de grupos, contra a Escócia. O Brasil venceu por
1 a 0, gol de Müller, no dia 20 de junho. Nos Estados Unidos, quatro
anos depois foi diferente. Romário foi o principal jogador daquele
título. Fez gols em cinco dos sete jogos do Brasil no Mundial e
se destacou pelo belo futebol. Em 98, na França, acabou cortado
por uma lesão na panturrilha antes do
início da competição. No total, foram oito jogos
pelo Brasil em Copas. Ele venceu seis jogos, empatou dois e não
perdeu nenhum. Foram 5 gols marcados, todos em 94.
5 – RONALDO:
Ronaldo Nazário de Lima faz jus ao apelido de “Ronaldo Fenômeno”.
Em 94, com apenas 17 anos, já estava no banco de reservas da campanha
do tetra, mas não entrou em campo em nenhum jogo. Em 98, era o
maior nome do futebol mundial e fazia uma boa campanha na França,
mas, após passar mal na concentração no dia da final,
não rendeu o esperado e a seleção ficou com o vice.
Em
2002, na Coreia do Sul e no Japão, veio a confirmação
do que todos esperavam há muito tempo. Ronaldo foi o principal
nome naquela Copa que terminou com o quinto título brasileiro.
Marcou gol em seis dos sete jogos, terminando o torneio como artilheiro,
com oito. Inclusive o da vitória por 1 a 0, sobre a Turquia, na
semifinal,
dia 26 de junho. Em 2006, na Alemanha, participou de campanha brasileira
e, ao marcar
contra Gana, nas oitavas de final, se sagrou o maior artilheiro da história
das Copas, com 15 gols. Ronaldo entrou em campo em Mundiais 19 vezes,
das quais venceu 15, empatou uma e perdeu três.
4 – NILTON SANTOS:
disputou as Copas de 50 no Brasil, 54 na Suíça, 58 na Suécia
e 62 no Chile. Experiência, liderança e malandragem que
serviram à seleção brasileira na conquista dos títulos
de 58 e 62. Na vitória sobre a Espanha por 2 a 1 (gols de Amarildo
(2) e Adelardo) no último da fase de grupos em 62, o lateral abusou
da malandragem. Em um lance, ele cometeu pênalti sobre o jogador
espanhol, mas ao dar um passo para fora da área, ele enganou o
árbitro, que apontou apenas a falta. Em 15 jogos com a seleção
brasileira em Copas do Mundo, Nilton Santos venceu 11, empatou três
e perdeu apenas um. Ele fez um gol na vitória do Brasil sobre a
Áustria por 3 a 0 (Altafini marcou os outros gols), na primeira
fase da Copa da Suécia, em 58.
3 – DIDI:
Assim como Nilton Santos, jogou as Copas da Suíça, Suécia
e do Chile e foi bicampeão, conquistando o título em 58
e 62. Foram 15 jogos disputados, com 11 vitórias, três empates
e uma derrota. Ele fez três gols. Dois deles foram na fase de grupos
da Copa de 54. Um gol contra o México, na vitória por 5
a 0, dia 16 de junho (Baltazar, Pinga (2) e Julinho completaram) e um
no empate por 1 a 1, contra a Iugoslávia, dia 19 de junho. O outro
foi na semifinal em 58, contra a França, dia 24 de junho. Na vitória
brasileira por 5 a 2, Vavá e Pelé (3) também marcaram
e Fontaine e Piantoni descontaram. A liderança de Didi era evidente.
Após o Brasil levar o primeiro gol na final da Copa de 58 contra
a Suécia, ele pegou a bola no fundo da rede e caminhou calmamente
até o meio de campo, passando confiança na virada aos seus
companheiros. A seleção brasileira venceu por 5 a 2 e conquistou
seu primeiro título, no dia 29 de junho.
2 – GARRINCHA:
Faz parte do seleto grupo de jogadores brasileiros bicampeões mundiais.
Ele disputou e venceu em 58 na Suécia e em 62 no Chile.
Na Inglaterra, em 66, ele fez parte do grupo que não passou da
primeira fase. Em seu primeiro Mundial, ele foi um dos nomes da forte
equipe brasileira. Não marcou nenhum gol naquela Copa, mas sua
habilidade inconfundível ajudou à seleção.
Quatro anos depois, ele foi, junto com Amarildo, o grande nome depois
que Pelé se lesionou no segundo jogo, o empate sem gols com a Tchecoslováquia.
Naquela Copa, que terminou com o bicampeonato do Brasil, o “Anjo
das Pernas Tortas”, como era apelidado, marcou quatro gols. No total,
foram 12 jogos pela seleção em Copas com 10 vitórias,
um
empate e uma derrota. Ele ainda fez mais um gol em 66, na Inglaterra,
somando cinco em todas as suas participações.
1 – PELÉ:
O maior jogador nos títulos do Brasil só poderia ser o maior
de todos os tempos. O “Atleta do Século”, como é
conhecido. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, tem três
títulos mundiais. Em 58, na Suécia, aos 17 anos, se tornou
o jogador mais jovem a conquistar um título mundial.
Com participação fundamental a partir das quartas de final,
quando saiu do banco. Nos três jogos que disputou, marcou seis gols.
Em 62, no Chile, se lesionou na segunda partida, o empate sem gols com
a Tchecoslováquia, e não pôde participar do restante
do torneio. Em 70, já consagrado, fez mais um Mundial inesquecível,
comandando a equipe, que é considerada por muitos como a melhor
seleção de todos os
tempos.
Foram 14 jogos pelo Brasil em Copas, dos quais ele venceu 12, empatou
um e perdeu outro. Pelé fez 12 gols pela seleção
brasileira em Mundiais.
Fonte: internet
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