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05 - POR QUE A PÁSCOA NUNCA CAI NO MESMO DIA DO ANO? _Loja do Sidney_calçados, enxovais, confecções em geral _Dicas JT_como fazer, como resolver
 

"O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Para os curiosos, olha aí as datas da Páscoa até o ano de 2011:
• 2000 - 23 de abril
• 2001 - 15 de abril
• 2002 - 31 de março
• 2003 - 20 de abril
• 2004 - 11 de abril
• 2005 - 27 de março
• 2006 - 16 de abril
• 2007 - 08 de abril
• 2008 - 23 de março
• 2009 - 12 de abril
• 2010 - 04 de abril
• 2011 - 22 de abril"



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06 - O CAMINHO DE SANTIAGO DA COMPOSTELA _Frases JT _Loja do Sidney_calçados, enxovais, confecções em geral
 

"O Caminho de Santiago de Compostela é uma ancestral rota de peregrinação que se estende por toda a Península Ibérica até a cidade de Santiago de Compostela, no extremo oeste do Reino da Espanha, aonde se acredita estar o túmulo do apóstolo homônimo.

Desde o século IX, homens e mulheres partem de suas cidades tendo como destino aquele lugar sagrado, movimento este que teve seu auge nos séculos XII e XIII com a passagem de centenas de milhares de viajantes.

Hoje em dia, pessoas de todas as idades imitam os passos medievais e percorrem este antigo traçado; uns por espírito religioso-cristão, outros por misticismo, busca interior ou apenas como uma grande aventura.

Um pouco de história:

Segundo uma tradição muito antiga, após a dispersão dos apóstolos pelo mundo, São Tiago, foi pregar as "boas novas" em regiões longínquas, passando algum tempo na Galiza, extremo oeste da Espanha. Ao retornar à Palestina, foi preso e decapitado, e seu corpo jogado para fora das muralhas de Jerusalém.

Dois de seus discípulos, Teodoro e Atanásio, recolheram seus restos e os levaram de volta ao ocidente de navio, aportando na antiga cidade de Iria Flávia, na costa oeste espanhola, sepultando-o secretamente em um bosque de nome Libredón.

O lugar foi esquecido até que oito séculos depois, um ermitão chamado Pelágio começou a observar um estranho fenômeno que ocorria neste mesmo lugar: uma verdadeira chuva de estrelas caía todas as noites sobre um ponto no bosque, emanando uma luminosidade intensa.

Avisado das luzes místicas, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro, ordenou que fossem feitas escavações no local encontrando, assim, uma arca de mármore com os ossos do santo.

A notícia se espalhou e pessoas começaram a deslocar-se a fim de conhecer o sepulcro originando o Caminho de Santiago de Compostela."



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07 - O CAMINHO QUE JESUS PERCORREU _Guardião - Segurança Eletrônica _Vizioli Imóveis_compra, venda, administração e locação
 

 

" Via Dolorosa é, segundo a tradição cristã, o caminho que Jesus percorreu carregando a cruz. Trata-se rua em Jerusalém, que inicia na Porta de Santo Estevão e termina na Igreja do Santo Sepulcro. A rua possui nove estações da cruz. Ficam na Igreja as cinco últimas.

Primeira estação Localiza-se junto ao Mosteiro da Flagelação.

Segunda estação A segunda,nos entornos de uma ruína conhecida por Arco do Ecce Homo, em referência ao dsicurso de Pôncio Pilatos quando mostra Jesus Cristo ao povo.

Terceira estação A terceira estação é o local da primeira queda de Jesus com a cruz. Em sua homenagem foi construída uma pequena capela.

Quarta estação Aqui é o local em que Jesus encontra sua mãe. Foi construído um pequeno oratório.

Quinta estação Local onde Jesus Cristo e Simão Cireneu se encontram, e que lhe é designado para carregar a cruz até o Gólgota.

Sexta estação Encontro entre Jesus e Verónica, que limpa seu rosto com um pano. Possui atualmente uma igreja.

Sétima estação Local da segunda queda de Jesus.

Oitava estação Encontro de Jesus com as mulheres de Jerusalém.

Nona estação Terceira queda de Jesus."

Jerusalém - Capital de Israel
Uma cidade sagrada para três grandes religiões: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. Essa é a Jerusalém detentora de uma rica história de 3 mil anos.
Em relatos bíblicos o rei Salomão construiu o primeiro tempo judaico no século X a.C., depois disso vários povos conquistaram a cidade, os primeiros foram os babilônicos que destruíram o templo em 598 a.C. Reerguido em 515 a.C. por Herodes tornou a ser destruído em 70 d.C. pelos romanos. Foi capital dos cruzados entre 1.099 e 1.187, passou pelo domínio dos turcos otomanos em 1517, império que a dominou até 1918, ano em que passou a ser capital do domínio britânico na região e finalmente tornou-se capital de Israel após 1948.
Num planalto a 850 metros acima do nível do mar localiza-se entre o mar Morto e o mar Mediterrâneo. A presença de instituições estatais israelenses e o turismo geram significativa renda para a cidade.
Jerusalém é composta de uma magnífica mesclagem cultural e religiosa. Ali convivem armênios, cristãos católicos apostólicos romanos, cristãos ortodoxo, judeus, islâmicos todos dividindo espaços que são considerados sagrados ora para uma ora para outra religião.
Templo, museus e lugares de grande valor histórico fazem parte do contexto da cidade. Destaca-se o Monte do Templo (Har Habayt, em hebraico) considerado o local do último templo judaico. Local também compartilhado pela mesquita de Al-Aqsa, a mais antiga mesquita sobrevivente do mundo e da Cúpula da Rocha. Cristãos e muçulmanos estão de comum acordo que o local é sagrado para ambas religiões.
Outro lugar sagrado que atraí muitos turistas é a Basílica do Santo Sepulcro: [...] “A basílica do santo sepulcro é compartilhada por seis ramificações do cristianismo. A fim de evita quaisquer discussões, as chaves têm sido confiadas a uma família muçumana desde 1.187. "
Atualmente a cidade possui em torno de 992 habitantes.

Referência: BARKER,Jack (et AL). 104700 grandes cidades do mundo. São Paulo: Ciranda Cultural, 2007.
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08 - A HISTÓRIA DE JERUSALÉM _Enigmas JT_treine seu raciocínio _Receitas JT_faça você mesmo e saboreie
 

 

"Jerusalém (em hebraico moderno: ???????, Yerushaláyim; em hebraico clássico: ??????; em árabe: ?????, al-Quds: em grego ??????????, Ierossólyma), historicamente também chamada de "Sião" e "cidade de Davi", é uma antiga cidade do Médio Oriente, com grande importância para religiões como o judaísmo, o cristianismo e o islã.

Jerusalém serve como a capital de Israel; a Autoridade Palestina reivindica a soberania da parte oriental da cidade, onde pretende estabelecer a capital de um futuro estado independente palestiniano. Os naturais de Jerusalém são chamados de jerosolimitanos, jerosolimitas, hierosolimitanos ou ainda hierosolimitas (do nome da cidade em grego). Yerushalmi ??????? no hebraico.

Geografia
Jerusalém está situada a 31° 46?45?N 35° 13?25? E na extremidade de um planalto, a oeste do Mar Morto, a cerca de 50 quilómetros do Mar Mediterrâneo. A cidade situa-se num altiplano a 785 metros acima do nível do mar. Rodeado por vales, os que se encontram a norte são menos pronunciados que os restantes. As suas colinas são de calcário.
O clima de Jerusalém é seco e quente, com pluviosidade e temperaturas mais amenas no inverno. As temperaturas médias oscilam entre os 24 graus Celsius em Agosto e os 10 graus em Janeiro.

A sua pluviosidade média anual ronda os 600 mm. Durante o outono e a primavera é comum a existência de um vento seco e quente, chamado em hebreu sharav ou khamsin em árabe. A humidade diária ronda em média os 62 % durante o dia, mas pode descer para 30 % ou 40 % durante o período do vento sharav.

A Cidade Antiga A cidade de Jerusalém inclui o sítio Cidade Antiga de Jerusalém e seus Muros, Património Mundial da UNESCO. Uma rua da Cidade Antiga perto do Portão de Jafa.

A chamada "Cidade Antiga" é uma área em forma rectangular rodeada por uma muralha mandada construir em 1538 (ou 1542) pelo sultão otomano Solimão, O Magnifíco. Oito portões permitem o acesso à Cidade Antiga. Ela é o centro histórico de Jerusalém e nela se concentram os principais locais sagrados. Está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a arménia e a muçulmana.

A Cidade Antiga e as suas muralhas foram nomeadas pela UNESCO Património Mundial da Humanidade em 1981. Entrada principal para a Basílica do Santo Sepulcro. O bairro cristão ocupa a parte noroeste da Cidade Antiga e o seu monumento principal é a Basílica do Santo Sepulcro. Inclui o Portão Novo, partilhando o Portão de Jafa com o bairro arménio (que se encontra no sudoeste) e o Portão de Damasco com o bairro muçulmano.

Nesta área passa também a Via Dolorosa, o caminho que se julga ter sido percorrido por Jesus com a cruz antes de ser crucificado. O bairro muçulmano situa-se a nordeste e inclui o Portão de Herodes, o Portão dos Leões (ou Portão de São Estevão) e o Portão Dourado. Nele se situa o Haram ash-Sherif (conhecido como "Monte do Templo" pelos judeus), um santuário no Monte Moriá, onde estão duas mesquitas: a Cúpula da Rocha (ou Mesquita de Omar) e Mesquita de Al-Aqsa. O bairro judeu, a sudeste, inclui a Portão dos Detritos e o Portão de Sion, a sul do qual se situa o Monte Sion e o Túmulo do rei David.

A Cidade Nova Edifício da Knesset
A população que habita a parte Oriental é árabe, enquanto que a maioria dos habitantes da parte Ocidental de Jerusalém são judeus. Na parte Ocidental situam-se a Knesset (o parlamento de Israel, inaugurado em 1966)


Governo
Atualmente Jerusalém é um município em Israel e também a sua capital e a sede do governo, embora não seja reconhecida como tal por muitos países. A cidade é governada por um conselho municipal composto por 31 membros eleitos cada quatro anos.
Desde 1975, o presidente da câmara (prefeito) é eleito por sufrágio directo. O Ministério para os Assuntos Religiosos israelita tem responsabilidade pelos locais sagrados da cidade, embora cada comunidade religiosa deva zelar pela preservação dos seus edifícios.


Demografia
Jerusalém é uma cidade heterogénea onde estão representados grupos de uma vasta diversidade religiosa, nacional e sócio-económica. A sua população é de 706 mil habitantes (2004), a maioria dos quais são judeus.

Cada comunidade da cidade habita em zonas residenciais próprias. Entre os judeus existem zonas habitadas por ultraortodoxos, conservadores e seculares. Nos bairros ultraortodoxos não é permitida a entrada de carros durante o Shabat.

A população muçulmana (que na sua maioria é árabe) é a mais homogénea da cidade, enquanto que a minoria cristã divide-se numa série de denominações. Os muçulmanos são na sua maioria sunitas.


Economia - O mercado árabe de Jerusalém
Motivados pelo desejo de manter o carácter tradicional da cidade, as autoridades não encorajaram o desenvolvimento de indústrias pesadas dentros dos limites citadinos. Existem em Jerusalém algumas pequenas indústrias relacionadas com a indústria química e farmacêutica, indústrias de material elétrico e electrônico, de processamento de alimentos, mobiliário, têxteis e papel. O setor terciário, relacionado com os serviços públicos e com a administração do governo israelita, dá emprego à maior parte da população (cerca de dois terços).

O turismo é particularmente importante para a economia local, encontrando-se ligado às peregrinações religiosas de europeus e habitantes da América do Norte, realizadas no contexto das festas judaicas ou de festas cristãs como o Natal e a Páscoa.

Apesar do rendimento médio dos habitantes da cidade ter crescido desde 1967, fruto em larga medida da atividade turística, existem situações de pobreza extrema entre muçulmanos e judeus ortodoxos residentes na Cidade Antiga, bem como entre os judeus oriundos das comunidades de África e da Ásia.


Cultura e educação - Museu Torre de David
O Museu de Israel, fundado em 1965, inclui uma colecção de objetos das comunidades judaicas da Diáspora, colecções de arte, um jardim dedicado à escultura, bem como uma ala arqueológica. Os famosos Manuscritos do Mar Morto encontram-se nesta instituição, numa espécie de mini-museu interno chamado "Santuário do Livro".
O Museu Rockefeller (fundado em 1938) centra-se na arqueologia da Terra Santa, enquanto que o Museu Torre de David, localizado na "Citadela" - uma construção fortificada essencialmente medieval, mas que possui achados arqueológicos de praticamente todas as épocas - analisa os 4000 anos de história da cidade.

O Museu Yad Vashem é dedicado à memória dos judeus mortos durante o Holocausto, funcionando também como instituição educativa. Perto da mesquita de Al-Aqsa funciona um museu islâmico.

O Instituto L.A. Mayer de Arte Islâmica (fundado em 1974) concentra peças de olaria, tapeçaria e jóias oriundas de todo o mundo islâmico.

Jerusalém é dos centros acadêmicos de Israel.
Nela se situa a Universidade Hebraica, que possui instalações em Givat Ram e no Monte Scopus. Outra importante instituição educativa e cultural é Academia de Artes e Design Bezalel. Na cidade existem também instituições acadêmicas de renome internacional, como a "École Biblique et Archéologique Française" (1890), o "Studium Biblicum Franciscanum" (1924), o Pontifício Instituto Bíblico, a Escola Britânica de Arqueologia (1919) e o Instituto Ben-Zvi. Estas instituições possuem todas bibliotecas com colecções de valiosos manuscritos relacionados com a história da região.

Embora a maior parte dos jornais israelitas tenham as suas sedes em Tel-Aviv, o "Jerusalem Post" é publicado nesta cidade em língua inglesa. As instalações da televisão e rádio públicas israelitas (IBA, Israel Broadcasting Authority) também estão sediadas em Jerusalém. Um importante jornal árabe de Jerusalém é o "Al-Quds".


Religião
Jerusalém tem uma grande importância simbólica nas três religiões abraâmicas, nela se situando locais que são sagrados para estas tradições religiosas.


Muro das Lamentações
No judaísmo, dois dos seus principais festivais, o Yom Kippur e o Pessach, terminam como a recitação e canto da frase: "No próximo ano em Jerusalém!". No calendário judaico Tishá b’Av (nono dia do mês de Av), relembra a destruição do primeiro e segundo templos de Jerusalém através da prática de um jejum. Durante este dia na cidade, centenas de pessoas dirigem-se ao Muro das Lamentações, onde rezam e choram.


Representação da Paixão de Cristo na Via Dolorosa.
Para o cristianismo, Jerusalém é o local onde Jesus Cristo viveu os seus últimos dias e onde foi crucificado. A primeira comunidade cristã nasceu em Jerusalém, sendo constituída pelos apóstolos. No islão, Jerusalém é a terceira cidade mais sagrada do mundo, após Meca e Medina. Este estatuto relaciona-se com a sua associação aos profetas do monoteísmo, mas sobretudo pela tradição muçulmana afirmar que Muhammad foi para ali levado numa viagem noturna conhecida como Isra, tendo depois ascendido ao céu no local onde hoje está a Cúpula da Rocha.

Para além da peregrinação obrigatória a Meca (Hajj), que todo o muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida, existe também a tradição da realização de uma peregrinação a Jerusalém. A localidade foi durante muito tempo o ponto de partida de uma peregrinação regional feita ao túmulo do "Nabi Musa" em Jericó, local onde os muçulmanos acreditam que se situa o túmulo do profeta bíblico Moisés (esta peregrinação deixou de ser feita nos anos 50 do século XX).


História
Reconstituição do Templo de Salomão
Há vestígios de povoamento com carácter fixo desde o século XX a.C. Foi alvo de conquistas por vários povos, entre as quais a do David no final do século XI a.C., e a do rei babilônio Nabucodonosor II, que teria destruído a cidade e o famoso Templo de Salomão em 586 a.C., ocasião em que os hebreus foram levados como escravos para a Babilônia.


O domínio romano
Aelia Capitolina. Em 63 a.C. a cidade foi tomada pelo general romano Pompeu, mas a conquista não implicou a sua destruição. Jerusalém torna-se capital do reino de Herodes, o Grande, um reino-cliente do Império Romano. Herodes lançou uma série de projetos que visavam restaurar Jerusalém e ganhar a simpatia dos judeus. Entre estes destaca-se a restauração do Segundo Templo, no qual gastou vastas somas de dinheiro. Foi este templo que Jesus Cristo conheceu e visitou. Para além disso, Herodes construiu um grande palácio na parte ocidental da cidade e um teatro. Mais tarde, o prefeito romano Pôncio Pilatos ordenou a construção de um aqueduto.


O Muro das Lamentações durante o Pessach, em 2004.
Em 70 d.C. Tito, filho do imperador romano Vespasiano, toma e destrói Jerusalém como forma de esmagar uma revolta iniciada em 66 d.C.. O Templo foi destruído por um incêndio e dele só ficou a muralha ocidental em seu redor, que ficou conhecida como "Muro das Lamentações". Em 129-130 o imperador Adriano visita a cidade e decide pela sua reconstrução segundo um plano completamente novo. Adriano renomeou a cidade de Aelia Capitolina. Porém, a reconstrução teve que aguardar, pois em 132 inicia-se a revolta judaica de Bar Kokba que durará até 135. Com o esmagamento desta revolta pelos romanos, o imperador Adriano ordena a interdição dos judeus habitarem a cidade.


Planta da igreja do Santo Sepulcro.
Em 324 o imperador Constantino decide que a cidade deve regressar ao seu nome antigo de Jerusalém. Estimulado pela sua mãe Helena o imperador cristianiza a cidade, dotando-a de várias igrejas, como a do Santo Sepulcro. A imperatriz bizantina Eudocia autoriza o regresso dos judeus a Jerusalém (438) e manda construir a norte da cidade a Igreja de Santo Estêvão. Durante o período bizantino viria ainda a ser erigida a Igreja Néa, que o imperador Justiniano I dedicou à Virgem Maria (543).

Em 614 a invasão persa da cidade traduziu-se na destruição das muitas igrejas existentes. Jerusalém retornaria às mãos dos bizantinos em 628 com o imperador Heráclio, mas por apenas por mais uma década. O primeiro período islâmico Em 638 o califa Omar conquista Jerusalém. Duas mesquitas são construídas na área da esplanada do Templo: A Cúpula da Rocha (691) e a Mesquita de Al-Aqsa (715), que ainda se encontram no local, embora restauradas várias vezes (sobretudo a Mesquita de Al-Aqsa). A população judaica e cristã da cidade era tolerada sob o domínio dos Omíadas e dos Abássidas, mas a situação alterou-se com a chegada dos Fatimidas ao poder em 969. O califa el-Hakim (996-1020) persegue cristãos e judeus e pretende destruir todas as igrejas e sinagogas. Os Turcos Seljúcidas conquistaram a cidade em 1071 e destroem o Santo Sepulcro.

A notícia das perseguições aos cristãos e da destruição daquele espaço religioso geraram indignação na Europa, de onde são lançadas as Cruzadas.


O período das Cruzadas
A Captura de Jerusalém durante a Primeira Cruzada, 1099, de um manuscrito medieval.A 15 de Julho de 1099 Godofredo de Bulhão, chefe da Primeira Cruzada, toma a cidade e faz dela a capital do Reino Latino de Jerusalém que terá como primeiro monarca o seu irmão Balduíno I. Jerusalém volta a ser uma cidade de maioria cristã, onde se fala a língua francesa. São construídas novas igrejas, entre as quais se deve salientar a Igreja de Santa Ana, e o Santo Sepulcro é reconstruído. Em 1187, o chefe muçulmano Saladino toma a cidade aos cristãos.


Lista dos Reis de Jerusalém
Por ordem cronológica Balduino I du Bourcq, príncipe de Edessa, rei de Jerusalém. Balduino III de Anjou, rei de Jerusalém (1131 - ?) Amalric I de Anjou, rei de Jerusalém (1136 - ?) João I de Brienne, imperador de Constantinopla (1148 -1237) Guy de Lusignan, rei de Chipre e Jerusalém (1150 - ?) Conrad I de Montferrato, rei de Jerusalém (1160 - ?) Luis II de Anjou, rei titular de Nápoles (1377 - ?)

O período mameluco e otomano Em meados do século XIII Jerusalém passou para as mãos dos Mamelucos do Egipto e a cidade foi perdendo o dinamismo que conhecera no passado, deixando de desempenhar um papel político, uma vez que os Mamelucos governavam a partir do Cairo. Em compensação a cidade torna-se um centro de estudos religiosos muçulmanos e a chegada em 1267 do rabino Moshe Ben Nahman da Península Ibérica traduziu-se no reavivar da comunidade judaica em Jerusalém.

A expulsão dos judeus da Espanha em 1492 conduziu muitos à cidade. Hierosolima, de Hartmann Schedel, é a mais antiga ilustração impressa de Jerusalém (do Liber Cronicarum)Em 1517 a Palestina e a cidade de Jerusalém caem sob o domínio otomano que duraria até 1917. Sob o domínio do sultão Solimão, O Magnífico Jerusalém conhece a paz e a tolerância religiosa, tendo o sultão ordenado a reconstrução das muralhas. Durante este período a cidade permaneceu aberta às três religiões monoteístas.

Em meados do século XIX o aumento demográfico implicou o crescimento da cidade para fora das suas antigas muralhas. O período contemporâneo e Guerra Fria Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o general britânico Edmund Allenby tomou a cidade aos Otomanos. Os britânicos tornaram-se administradores da Palestina (termo que na altura se referia a uma área que é hoje ocupada por Israel, Faixa de Gaza, Cisjordânia e reino da Jordânia), de acordo com o mandato atribuído pela Liga das Nações e que terminou em 1948.

A cidade de Jerusalém foi durante este período a capital deste território. Entretanto, os conflitos entre os árabes e sionistas rebentam na década de vinte. Após o fim da Segunda Guerra Mundial alguns militantes sionistas iniciaram uma série de ataques bombistas contra os britânicos, entre os quais o ataque dos membros do Irgun ao hotel King David em 1946, que na época servia temporariamente como sede do poder britânico. Em 1947 as Nações Unidas estabeleceram um plano que visava dividir a Palestina em dois estados, um judeu e um árabe.

O plano previa que Jerusalém fosse uma cidade administrada pela comunidade internacional, com o estatuto de corpum separatum (em latim, "corpo separado"), sendo governada por um administrador designado pela ONU. Durante a primeira guerra entre o novo estado de Israel e os árabes, a cidade de Jerusalém foi um dos palcos do conflito. As forças da Jordânia entram em Jerusalém e tomam a zona oriental (onde se situam os locais sagrados), enquanto que as forças de Israel tomaram a zona ocidental, que tinham crescido durante a administração britânica e onde se situava o centro económico e as novas zonas residenciais. O armistício assinado entre Israel e a Jordânia a 3 de Abril de 1949 reconhecia a soberania de cada parte sobre as zonas conquistadas durante o conflito. Em 1950 Israel fez de Jerusalém a sua capital.

Durante a Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, as forças israelitas tomam a zona oriental aos jordanos e a Knesset decreta a reunificação da cidade. Em 1980 uma lei da Knesset declara que Jerusalém é a "capital eterna de Israel", mas o Conselho de Segurança das Nações Unidas não reconhece esta lei (resolução 478). Durante a primeira Intifada (1987-1993), a tensão entra a comunidade judaica e a comunidade muçulmana cresceu, e no ano de 1990 estalaram confrontos particularmente violentos entre o exército israelita e as forças contestárias.

O acordo de paz de 1993 levaria ao aparecimento na cidade de algumas instituições políticas e culturais ligadas aos palestinianos, ao mesmo tempo que cresciam novas zonas residenciais judias ao sul e ao norte. Em Setembro de 1996 surgem novos conflitos entre os palestinianos e o exército israelita, alegadamente motivados pela construção de um túnel entre o Muro das Lamentações e a Via Dolorosa, que os palestinianos argumentavam colocar em risco as mesquitas sagradas de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha.

No ano 2000, o papa João Paulo II deslocou-se a Jerusalém, tendo visitado os locais sagrados do cristianismo e uma mesquita. O papa aproveitou a ocasião para reafirmar o pedido de desculpas pelo passado antisemita da Igreja Católica, tendo realizado uma oração no Muro das Lamentações.

Em Outubro do mesmo ano a violência entre israelitas e palestinianos regressou, sob protexto da visita do político israelita Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas, que terá sido o motivo para o início da segunda Intifada.

O estatuto definitivo de Jerusalém é um dos pontos mais delicados do conflito israelo-palestianiano. A Autoridade Nacional Palestiniana aspira fazer de Jerusalém Oriental a capital de um futuro estado independente palestiniano, mas ao mesmo tempo Israel não abdica da sua soberania em Jerusalém."

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