|
Um dos grandes segredos para quem deseja ser um bom jogador é o toque
de bola rápido.
Se você segurar muito tempo a bola nos pés, certamente irá perdê-la.
E mesmo que você não perca a bola, se você não tocá-la rapidamente,
você pode matar um contra-ataque e fazer com que o adversário se poste
bem na defesa.
Você também deve estar preparado para receber a bola em todos os momentos,
e querer isso!
Este tipo de vontade, querendo sempre estar envolvido no jogo, deixa o
outro time encurralado.
Dez dicas importantes:
1- Futebol é um esporte coletivo:
A primeira dica sempre é essa.
Não adianta você querer chegar na peneira
e achar que vai driblar todo mundo, fazer o gol e ser selecionado.
Isso não prova sua aptidão para modalidade, que é coletiva, complexa,
composta por inúmeros elementos além do drible e da finalização.
Ou seja, acalme-se e jogue o jogo, faça-o com naturalidade
e não seja fominha achando que está agradando.
2- Capricho na técnica do jogo:
É fundamental que o candidato demonstre domínio sobre os gestos técnicos
do futebol.
Ou seja, no momento em que participar dos treinamentos/testes deve-se
realizar com plenitude
e preservar as características ideais,
um bom passe, cabeceio, drible, domínio, chute a gol, cruzamentos e etc.
3- Variabilidade Sempre:
Além de apresentar um bom repertório de gestos técnicos (item 2),
o futuro atleta deve tentar fazer uma ampla variação de cada um deles.
Por exemplo, realizar passes com todas as partes dos pés (chapa, peito,
trivela, calcanhar),
chutes das mais variadas formas (peito, chapa, bico, trivela e etc).
4- Táticas de jogo:
É importante que o candidato conheça os sistemas de jogo (ex: 4-4-2,3-5-2,
4-3-3, 4-3-2-1..),
a função de cada posição e como as posições se relacionam entre si.
Isso facilita na hora de receber instruções dos avaliadores e causa uma
boa impressão a eles.
5- Posicionamento e jogo sem bola:
Um dos itens mais decisivos é o posicionamento do atleta em campo,
isso porque é um dos elementos do jogo mais complexos
além de ser relativamente difícil de ensinar posteriormente.
Isso inclui noções de cobertura, trocas, antecipações, interceptações,
recomposições
e posicionamento defensivo para os defensores (laterais, zagueiros e volantes)
e trocas, ultrapassagens,
projeções, posicionamento ofensivo para os atacantes (volantes, meias,
laterais, atacantes).
Você não pode passar ao avaliador a ideia de que está perdido em campo.
6- Comportamento dentro de campo:
Certamente palavras como respeito, comando, diálogo, pró-atividade
e liderança estão compondo a lista de exigências das pranchetas de avaliação.
Nesse ponto, não adianta você sair das suas características de maneira
forçada.
Por exemplo, se você joga calado e quer dar ordens para os colegas
(para tentar mostrar algo que você não é!), provavelmente irá te prejudicar.
7- Pernas para que te quero:
As valências físicas estão sempre sendo avaliadas pelos profissionais
dos clubes.
Nenhum deles quer um jogador fora de peso ou que não consegue manter-se
bem durante a partida toda.
Para isso, deixe em ordem o condicionamento físico, aprimore-se nos treinamentos
e destaque-se nas disputas de força, velocidade, aceleração, trocas de
direção e etc.
8- Extra campo:
Atualmente os maiores clubes estão promovendo avaliações multidisciplinares
com outras áreas da saúde,
como serviço social (através das assistentes sociais) e psicologia.
É fundamental que o candidato tenha a”casa em ordem” para poder jogar
somente futebol
e minimizar os problemas extra-campo.
9- A influência dos pais:
Da parte dos filhos cabe sempre ouvir conselhos, solicitar apoio e manter
uma relação próspera e amigável.
É muito comum os pais exercerem um efeito negativo sobre o futuro atleta,
depositando nele uma alta carga de estresse
e cobrança que pode culminar na desistência (burn out) da modalidade.
Para isso, o futebol peneira desenvolverá um post com dicas exclusivas
para eles,
para que entendam como ajudar os filhos
e compreendam melhor o momento em que esses jovens estão passando.
10- Nunca deixe de estudar:
O futebol deve ser encarado como uma possibilidade de sucesso e não como
um caminho garantido.
Atualmente, é uma grande minoria que consegue prosperar como jogador profissional,
o que torna indispensável o estudo e o planejamento de um plano B caso
essa carreira não de certo.
|